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A mostrar mensagens de novembro, 2008

Leituras e escrituras de uma filha única

[estou a ouvir “Come away with me”, Norah Jones] Durante longos anos, a escrita – a minha escrita - foi para mim assunto tabu. Consigo precisar no tempo quando deixou de o ser e, acreditem, não foi há muito tempo. Devoro livros desde criança. Até hoje, leio um pouco de tudo e, confesso, por vezes sem grandes critérios. Creio que este hábito me vem do facto de ser filha única e de ter sido uma criança muito tímida. Fui uma leitora muito precoce. Aos 8-9 anos já tinha lido as colecções inteiras da Enid Blyton e da Laura Ingalls Wilder (o que se lia na altura…). Por conseguinte, também comecei a escrever cedo. Devia ter também uns 8 ou 9 anos quando a minha mãe teve de ser hospitalizada e eu fiquei em casa da minha melhor amiga, a Valérie. Por essa altura, começámos a escrever um “diário partilhado”. Um dia escrevia eu, outro dia ela. Quando regressei a Portugal, ela ficou com o dito diário. Entretanto, ela mudou de residência e eu perdi-lhe o rasto. O que eu daria para revê-la e para rel

Mamma Mia!

[estou a ouvir “The winner takes it all”, ABBA] Finalmente, arranjei um tempinho para ir ver o Mamma Mia ao cinema. Não podia deixar de ir: adoro musicais e sou fã da Merryl Streep. Nunca pensei foi ir para uma sala de cinema cantar! Contagiante! Já é sabido que Streep é maleável. Já a vimos em todos os papéis: desde em dramáticos (As Pontes de Maddison County, África Minha e tantos outros) às comédias mais duvidosas (A Morte fica-vos tão bem…). O seu desempenho em Mamma Mia é fabuloso! A não perder. Gostei da voz da personagem Sophie (Amanda Seyfried). Fiquei com vontade de ir à Grécia. Deixo uma palavra de louvor à Isabel Monteiro que traduziu e legendou. Não foi tarefa fácil. Não, não vos deixo um trailer do filme. Deixo-vos mais uma memória. Só queria um doce pelo número de vezes que cantei isto em dueto com o meu pai. Fernando. O doce nome do meu pai.