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A mostrar mensagens de 2012

VOGUE

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Tomavas café na Brasileira todos os dias. Depois, ritualisticamente, descias a rua Garrett e ias namorar a montra daquela joalharia cara que só vendia marcas de criadores franceses com nomes compostos, e, logo a seguir, a daquela loja de porcelana luxemburguesa (de que nunca consegui fixar o nome) com motivos kitsch que tu consideravas “o último grito do Design”. A tua figura era inconfundível. Era capaz de te identificar a metros de distância, até mesmo naquelas multidões natalícias do Chiado. Blazer ou sobretudo escuro de alfaiate, impecavelmente engomado, golas para cima e lenço de seda ao pescoço, sapatos pretos de verniz sempre engraxados, cabelo penteado para trás com gel, tez morena e impecável, lábios finos… A nossa amizade era pura e fraterna. Via em ti o irmão que gostaria de ter tido. Costumavas dizer que se eu fosse mais alta, não te teria escapado. Gostavas de mulheres altas e magras, de cabelos longos e pele branca. Eras íntimo da meia-dúzia de modelos

Conversas Piramidais I

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- Há malucos para tudo… - Então? - Então vê tu que um grupo de psicólogos franceses resolveu atualizar a Pirâmide de Maslow e reinventar as prioridades… - Já não temos as necessidades fisiológicas na base? - Não. Essa prioridade foi substituída pela necessidade de ser amado/a… - O amor alimenta… - O lema é “Sou amado logo existo”. - Amar é muita coisa… - Sim, é verdade. Mas é certo que já Freud tinha constatado que, numa relação amorosa, o facto de não nos sentirmos amados reduz a nossa auto-estima. - Nunca há certezas. Amar não é um saber, é uma suposição. - Creio que ao nos sentirmos amados ficamos aliviados do peso da pergunta “o que ando cá a fazer?”. De alguma forma, somos os eleitos de alguém… - E a bidirecionalidade é um requisito? - A essa incógnita creio que nem os psicólogos respondem. O efémero não tem definição.  

Diálogos prováveis IV

- Nunca tiveste coragem para sair da tua zona de conforto. - Admito que tens parcialmente razão. Mas “conforto” é muita coisa. Transcende o material… E o conforto que eu procurava, tu nunca mo deste. Mas não te censuro: não se pode dar aquilo que não se tem…

Sobre O Monge que Vendeu o seu Ferrari

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Julian Mantle é um advogado bem-sucedido e socialmente cobiçado. Contudo, o seu estilo de vida de excessos leva-o a um enfarte e ao repensar de toda a sua vida. Despede-se da sociedade de advogados onde trabalha, despoja-se de todos os seus bens e parte para a Índia à procura de um sentido para a sua existência. Lá, passa uma temporada com os Sábios de Sivana, com os quais aprende a pôr em prática um novo modo de vida. Regressa à sua cidade com a missão de transmitir, a quem necessitar, a sua história, no intuito de empreender mudanças em vidas desperdiçadas. Todo o livro relata a sua conversa com o antigo colega de trabalho, John. Através de uma lenda aprendida com os Sábios de Sivana, Julian ensina ao amigo as 7 virtudes para uma vida esclarecida, para uma vida melhor. De uma forma divertida e despretensiosa, este livro envolve-nos do princípio ao fim, faz-nos questionar prioridades e repensar os nossos padrões. De leitura obrigatória para todos aqueles que procuram inces

Diálogos prováveis III

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- Substituiste-me depressa... Gostas dela? - Não se trata de gostar. Estava farto de estar sozinho.

Diálogos prováveis II

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- És feliz? - A felicidade integral não existe. A felicidade é uma soma de sensações e de estados positivos. Bem-estar físico, autoestima, realização profissional, reconhecimento, amares e sentires-te amado… A ordem e a ponderação que deres a cada um dos termos da equação ditará a percentagem. Mas, só num dado momento… No dia seguinte, a equação pode ser outra…

Diálogos prováveis I

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- Pareces-me bem... - Apenas desisti de te culpar por não me amares.  

Ontem à noite

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Acordei cinco minutos antes do despertador. Transpirada, pesada. Demorei alguns segundos a orientar-me no tempo e no espaço. Estico o braço até alcançar o telemóvel e desativo o despertador. O meu braço pesa toneladas. Fico por momentos paralisada na cama, com a lembrança do ontem à noite. Tinha ido para a cama a chorar lágrimas e ranho (não tenho por hábito babar). Chorei até adormecer de cansaço. Levanto-me finalmente e arrasto-me até à casa de banho. O reflexo que o espelho me devolve é surpreendentemente aceitável. Se não fossem as pálpebras a picarem-me por dentro, nada deixaria supor o meu ontem à noite. Tiro o elástico do cabelo que tinha prendido ontem num carrapito. De ter dormido sobre a rodilha, o cabelo está agora ondulado e volumoso. “Giro”, penso. Ponho a touca de banho, tomo um duche rápido, visto um top preto e umas calças largas, estilo indiano. Calço as minhas Jeffrey Campbell, ponho creme na cara e um pouco de gloss. Vou à cozinha comer

Admonishing

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«I feel like a receptacle - an empty vessel to be filled at his whim.»   In Fifty Shades of Grey, by EL James  

No Title or No Words

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I am Your invisible shadow I am Your silent ghost I pay You visit everyday I whisper to You in joy I gaze at You in splendour I meditate into You I will translate You all my life I am so lucky UA, 05-09-12, out of the blue, staring at the ducks, listening to this music:

O Estranho Caminho de Santiago

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Fiz recentemente o Caminho de Santiago. “Fiz”, obviamente, em sentido metafórico ou, se preferirem, metafísico. Passo a explicar. Fui recentemente a Santiago de Compostela visitar uma amiga. Mais do que uma amiga, uma irmã. A minha irmã galega, como lhe costumo chamar. Sou de ascendência galega por parte do meu avô materno e, embora se tenham perdido os rastos da genealogia, julgo ter “encontrado” por lá a minha irmandade. “Irmandade” num sentido que ultrapassa as fronteiras dos laços de sangue. Direi apenas, para resumir e não entrar em pieguices, que os nossos caminhos estavam destinados a cruzarem-se. A minha irmã veio ao meu encontro, pela primeira vez, numa altura em que eu precisava dela e, desta vez, fui eu ao seu encontro, sem o saber, também, e mais uma vez, precisando. O recíproco será muito provavelmente correto também. Viagem inadiável, portanto. Não é objetivo desta partilha descrever os momentos vividos em Santiago. Poderia descrevê-los. Não saberia exp

Mulheres III

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Não me canso de dizê-lo: ser Intérprete de Conferência é um privilégio e adoro esta profissão! Trabalhei ontem para a representação da Comissão Europeia em Portugal. O tema da conferência: a Primavera Árabe. Um tema que sempre me seduziu e ao qual estive sempre atenta pela sua singularidade. Foi destacado o papel da Tunísia nesta que é apelidada de Revolução “soft” ou pacífica e que alguns gostam de comparar à nossa Revolução dos Cravos. A intervenção de que mais gostei foi sobre o papel da mulher nesta revolução e, agora, neste período de transição: incrível o que as mulheres podem fazer quando se juntam em prol de um bem comum! E foi na senda deste trabalho que descobri esta pérola, a “Grândola Vila Morena” tunisina.

Encore un tournant

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J’ai toujours rêvé d’entretenir un dialogue de sourds avec Clarice Lispector… (baseado no poema “Mude” de Edson Marques cuja autoria é erradamente atribuída a Clarice Lispector em várias dezenas de publicações na Internet) MUDANÇA - Mude, mas comece devagar, porque a direção é mais importante que a velocidade. - Às vezes a mudança tem de ser depressa, Clarice. - Sente-se em outra cadeira, no outro lado da mesa. Mais tarde, mude de mesa. - Quando era pequena, gostava de fazer cabanas em baixo da mesa da sala. Montava lá uma casa inteira. - Quando sair, procure andar pelo outro lado da rua. Depois, mude de caminho, ande por outras ruas, calmamente, observando com atenção os lugares por onde você passa. - Quando chego à cidade, gosto de estacionar o carro longe e fazer uma caminhada. Está lá sempre aquela fila de pardais na alta tensão. Os sons são imensos. Amanhã, estaciono em outro sítio. - Tome outros ônibus. - A próxima vez que for a Lisboa, penduro-me no 28, como

Carta aos meus seguidores

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Já estou instalada em terras de Sua Majestade, Amigos! Desculpem o silêncio, mas os últimos dois meses foram um turbilhão de acontecimentos e ainda não tinha encontrado a tranquilidade necessária para vos dar notícias. Nos primeiros dias, ficámos em casa de uma prima do Carlos. Entretanto, arranjámos um pequeno apartamento mobilado nos subúrbios. Não é bem o que queríamos, mas, com o tempo, encontraremos um cantinho melhor. O Carlos já começou as aulas na universidade e está a correr bem. Admiro a sua capacidade de recomeço, inabalável e otimista. Também já arranjei emprego, pessoal! Logo na segunda semana, à segunda entrevista! É uma empresa de import/export que tem muitos negócios com o Brasil. Sou uma espécie de polivalente: secretária, tradutora, relações públicas, comercial… O salário é bom (ótimo comparado com o que ganhava em Portugal), os colegas são simpáticos e solidários. Apreciam o meu inglês e o meu trabalho. Há muito que não me sentia tão valorizada no tr

Intuição

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Diz-se que a intuição não é um dom. Cuida-se, como a um canteiro de flores Diz-se que a intuição feminina é um mito. Steve Jobs tudo fazia com base nela. Sensações evanescentes. Batidas cardíacas aceleradas. Impulsos incontroláveis. Curto-circuito que desliga todas as fases restantes. Sexto sentido de caminhos por descobrir. Certeza incerta. Sonho em estado de vigília. Processo indutivo traduzido por emoções. Sinais… Algumas intuições são boas. Abrem-me ao mundo, enchendo-me de vontades construtoras. Subo a montanha sem esforço e usufruo das suas vistas, monto, desmonto, começo, recomeço. Outras… Paralisam-me, bloqueiam-me, arrefecem-me, descontrolam-me. Qual verbo pronominal… Ter a sua “consciência” deve/deveria constituir uma vantagem, um antídoto. Levar à procura de ersatzes necessários, preparar o caminho…

Mulheres II

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Ainda não tinha começado a ler o livro, já eu gostava da perspectiva de o ler. Humilhação e Glória, o acidentado percurso de algumas mulheres singulares… Tiveram todas as mulheres singulares um percurso acidentado? Terão todas as mulheres singulares um percurso acidentado? Os acidentes de percurso contribuem para a singularidade… Não direi deste livro que deveria ser de leitura obrigatória, pois é um livro sobre liberdade. Sugiro que se sugira… abundantemente. Conjunto de histórias de mulheres que se destacaram em várias áreas (letras/escrita, artes, ciências…), sem esquecer os grandes exemplos nacionais. De envaidecer e sentir orgulho. Este livro é, simultaneamente, uma fonte de inspiração e um ponto de partida para voos mais altos. Dá vontade de. No meu caso, fica uma leve angústia: quando faço o meu curso de Filosofia? E o de História da Arte? Quando? Ai estas leituras perturbadoras!

A Filosofia, da Direita à Esquerda

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A Filosofia é um dos meus hobbies preferidos. No âmbito desse hobby , não abdico da leitura mensal da revista francesa “Philosofie”. Como não podia deixar de ser, a edição de Abril é dedicada às eleições presidenciais em França. Sempre numa perspectiva filosófica, é traçado o retrato dos candidatos e são definidos os valores de direita e de esquerda. Destaco uma curiosíssima reportagem que se esforça por assimilar Hollande à figura de Rousseau e Sarkozy à de Hobbes. A coisa está bem conseguida: o homem “bom por natureza” contra o “homem-lobo”. Mas a minha preferência vai para uma entrevista a Raffaele Simone, um linguista e filósofo italiano (porque é que os linguistas são quase todos filósofos?!), para o qual o homem nasce, à partida, de direita, isto é, egoísta e predador. Posteriormente, por questões diversas associadas ao medo e ao instinto de sobrevivência, vai adquirindo o gosto pela cooperação e pela paz, logo, vai ficando de esquerda. Por outras palavras, enquanto o

Mulheres I

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Adelaide Cabete (1867-1935) Porque há Mulheres que nos inspiram e que merecem ser conhecidas, revisitadas, lembradas… Adelaide Cabete era alentejana, de família humilde, trabalhou na apanha da ameixa e como empregada doméstica em Elvas. Casou com um livre-pensador (Manuel Fernandes Cabete) com o qual dividia as tarefas domésticas (coisa rara naqueles tempos…) e que a incentivou a estudar («uma mulher para quem o casamento foi uma libertação», segundo Isabel do Carmo). Só fez a instrução primária aos 22 anos! Foi para Lisboa e mudou o rumo da sua vida ao inscrever-se na Escola Médico-Cirúrgica. Formou-se em Medicina em 1900, já depois do casamento, com uma Tese sobre protecção às mulheres grávidas pobres, uma causa que defendeu durante toda a sua vida. Foi uma das principais feministas e republicanas portuguesas do século XX. Presidiu, durante mais de 20 anos, ao Conselho Nacional das Mulheres Portuguesas. Foi uma feroz defensora dos direitos das crianças e dos animais (

Evolução de uma notícia...

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De manhã: «Mercados financeiros reagem ao resultado das eleições em França». Ao almoço: «Mercados financeiros reagiram ao resultado obtido pela extrema direita em França». À noite: «Mercados financeiros reagiram à subida da extrema direita e à demissão do Primeiro-Ministro holandês que se insurgiu contra a austeridade». Ignoram os jornalistas deste país que é a notícia da manhã que vinga? Esta manipulação noticiosa dá-me voltas ao estômago…

Às Tias

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Às tias do mundo todo e de todo mundo. Às tias que não tiveram vida própria, que viveram para os outros, que criaram sobrinhos, que enfeitaram igrejas. Às tias que deixam saudades imensas e recordações ainda maiores. Descansa em paz, Tia Maria. «A Vida Secreta da Tia Maria Amélia «À quoi bon raconter la fin d’une histoire quand le commencement s’en est perdu» Jean-Paul Sartre in Les mots A notícia chegou um Sábado de manhã cedo, inesperada como uma corrente de ar. Helena ainda estava na cama, naquele torpor do levanta-não-levanta. A tia Maria Amélia tinha morrido. Do outro lado da linha, a Menina Branca usava o tom de quem ainda não acredita, mas tem de cumprir uma obrigação ingrata. Helena ficou paralisada por uns momentos, sem saber se devia começar por analisar a sua reacção amorfa ao telefone ou o facto da morte da tia Maria Amélia em si. Sábado. Até o dia fora escolhido a dedo. Sábado é um dia discreto. As novidades não são comentadas com os colegas de trabalho, quase passando d

A Poesia do que se vai pensando

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Nada melhor do que um livro de Steiner para voltar à cadência de leitura pretendida. O livro “Poésie de la Pensée” (“The Poetry of Thought” na sua versão original; escusado será dizer que o autor escolhe os seus Tradutores a dedo…) é um ensaio que reúne os pensamentos de Steiner sobre o Pensamento e estabelece a interdependência histórica entre pensamento filosófico e estilo literário. Cada pensador, à sua maneira, terá tido o seu próprio estilo literário, indissociável do pensamento respectivo. Neste livro, Steiner explora as interpenetrações entre Filosofia e Literatura, ambas produto da linguagem. Aliás, Steiner recupera a ideia wittgensteiniana (Wittgenstein está presente em todo o ensaio) que a linguagem se encontra formal e substantivamente no centro da Filosofia, que os limites do(s) nosso(s) mundo(s) [os plurais são meus] são os da nossa linguagem, que todo e qualquer acesso ao existencial é originariamente linguístico. Uma ideia que, aliás, serviu, entre outras, de fundamentaç

Obsolescência Programada

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Por sugestão de um primo meu, vi ontem um documentário espanhol sobre o tema da Obsolescência Programada. Desde então, o conceito de O. P. – do qual tinha uma vaga noção – não me sai da cabeça. Passei o dia a aplicá-lo a tudo o que movia à minha volta. Um engano? Trocado por miúdos, a O. P. é um conceito económico surgido nos anos 20 do século passado que traduz as acções industriais destinadas a encurtar a vida útil de um produto com o intuito de dinamizar o consumo e, por conseguinte, a economia. O documentário dá vários exemplos ilustrativos de entre os quais o das meias de vidro ou o da velhinha lâmpada de tungsténio e, mais recentemente, o das impressoras às quais é adicionado um chip que limita o número de impressões. O documentário põe ainda em causa os reais efeitos da O.P. chamando a atenção para questões de sustentabilidade e para a pegada ecológica. A posteridade não perdoará. Pois é, vivemos num mundo onde quase tudo é descartável. Troca-se sem a garantia de se estar a troc

R.I.P. Whitney Houston

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Hamburgo

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Diligência de emergência no Hospital Psiquiátrico Diálogo entre Internado, Intérprete e Funcionário Judicial, depois de lido o Despacho de Internamento, Direitos e Deveres do Internado. (…) - Pergunte-lhe onde estava antes de vir para Portugal? [em Português] - Onde estava antes de vir para Portugal? [em Francês] - Em Hamburgo. [em Francês] - Em Hamburgo. [em Português] - Pronto. Diga-lhe que quando o médico lhe der alta pode voltar para Hamburgo. [em PT] - Quando o médico lhe der alta, poderá voltar para Hamburgo. [em FR] - Para Hamburgo não volto. Só daqui a 6 ou 7 anos. [em FR] - Diz que não volta para Hamburgo por enquanto. Só daqui a 6 ou 7 anos. [em PT] - Então, diga-lhe que pode voltar para o país dele. [em PT] - Poderá voltar para o seu país. [em FR] - Para aí também não volto. Só daqui a 30 anos. [em FR] - Diz que também não volta para lá. Só daqui a 30 anos. [em PT] - OK. Pergunte-lhe se nos pode dar o contacto de algum familiar para notificação. [em PT] - Pode dar-nos o cont

As (Às) mulheres que não gostam de homens que não lhes enviam mensagens

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[Pôr o vídeo a correr antes de iniciar a leitura… sob reserva de o efeito não ser o mesmo…] Em plena Av. da Liberdade, junto ao Tivoli, num Sábado à noite de Inverno (…) - E ainda por cima não me mandas mensagens! - Então não mando?! Todos os dias! - Deves estar a brincar! Chamas “Mensagens” às tuas respostas monossilábicas?! - Hein? - Não quero ficar mais à espera das tuas mensagens. Acabou-se. A minha paciência esgotou-se. (…)

Ficção

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«La fiction est le chant des Sirènes, l’antithèse des vérités rationnelles.» G. Steiner in Poésie de la Pensée Meio-viva, andei, deambulando De um lado ao outro da margem De uma fronteira subtil, elástica, Qual limbo. Resgatam-me de um Genium aliquem malignum Os mesmos braços, a mesma Voz. Deixo a Casa Vazia, inerte. Ficção.

A "beleza" do inacabado pela graça de uma morte prematura

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Regresso ao canto, regresso à fotografia... Artes nunca terminadas.