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A mostrar mensagens de abril, 2012

Mulheres I

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Adelaide Cabete (1867-1935) Porque há Mulheres que nos inspiram e que merecem ser conhecidas, revisitadas, lembradas… Adelaide Cabete era alentejana, de família humilde, trabalhou na apanha da ameixa e como empregada doméstica em Elvas. Casou com um livre-pensador (Manuel Fernandes Cabete) com o qual dividia as tarefas domésticas (coisa rara naqueles tempos…) e que a incentivou a estudar («uma mulher para quem o casamento foi uma libertação», segundo Isabel do Carmo). Só fez a instrução primária aos 22 anos! Foi para Lisboa e mudou o rumo da sua vida ao inscrever-se na Escola Médico-Cirúrgica. Formou-se em Medicina em 1900, já depois do casamento, com uma Tese sobre protecção às mulheres grávidas pobres, uma causa que defendeu durante toda a sua vida. Foi uma das principais feministas e republicanas portuguesas do século XX. Presidiu, durante mais de 20 anos, ao Conselho Nacional das Mulheres Portuguesas. Foi uma feroz defensora dos direitos das crianças e dos animais (

Evolução de uma notícia...

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De manhã: «Mercados financeiros reagem ao resultado das eleições em França». Ao almoço: «Mercados financeiros reagiram ao resultado obtido pela extrema direita em França». À noite: «Mercados financeiros reagiram à subida da extrema direita e à demissão do Primeiro-Ministro holandês que se insurgiu contra a austeridade». Ignoram os jornalistas deste país que é a notícia da manhã que vinga? Esta manipulação noticiosa dá-me voltas ao estômago…