Mensagens

A mostrar mensagens de junho, 2018

Carta à filha quase de saída

Imagem
12 de junho de 2018 Minha querida filha, Sou eu que faço anos, mas és tu que estás de parabéns! O último ano tem sido de grandes desafios e tu superaste-os brilhantemente! Orgulho-me muito de ti: da tua humanidade e generosidade (para com amigos e animais), da tua serenidade face à adversidade, do teu sentido ético, a tua dedicação a causas (eco-escolas) e projetos (teatro), da tua resiliência, do teu sentido de humor. Por todos estes motivos (e mais uma longa lista deles), tens sido uma real inspiração para mim. Não só porque sinto que tenho a obrigação de me manter firme, por ti e para ti, como também porque tens sido para mim um exemplo, uma referência. Um exemplo de coragem, de amor e amizade. Temos todos a obrigação de sermos felizes, e a responsabilidade dessa caminhada é exclusivamente nossa. Posso ter aprendido isso nos muitos livros que leio e que me dão momentaneamente a ilusão de um mundo melhor, mas é ao observar-te diariamente que consolido essa co

Sobre a responsabilidade de sermos felizes

Imagem
Não é a primeira vez que escrevo sobre um livro do Luís Portela. Com este seu último Da Ciência ao Amor, confirmo que, para mim, Portela é um dos melhores autores portugueses sobre desenvolvimento pessoal (não sei se o autor gostaria desta catalogação…). Há conceitos muito poderosos neste livro, conceitos que nos levam à reflexão da responsabilidade que temos sobre a nossa felicidade. O primeiro (e não tenho a pretensão de elencar prioridades) é a necessidade de assegurarmos a nossa higiene mental. A quase-obrigatoriedade de pararmos para fazermos balanços de vida, para dedicarmos alguns minutos do nosso dia à introspeção, para nos autoconhecermos. Uma ideia que se repete ao longo desta reflexão é a da força do pensamento; uma força que acaba inevitavelmente por formatar o que nos acontece a seguir. Contudo, o autor insiste de diversas formas sobre o livre-arbítrio que igualmente temos de escolher os pensamentos que queremos, de selecionar os construtivos e rejeitar os des