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A mostrar mensagens de dezembro, 2018

Rua das Flores

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Um dia, fui parar acidentalmente àquela rua. Se é que ainda se pode dizer que as coisas nos acontecem acidentalmente… Foi há mais de duas décadas. Calcorreava eu as ruas do Porto, na inconsciente esperança do reconhecimento geográfico pela sola dos sapatos. Percorri a rua até à Ribeira, tão depressa quanto me foi possível; além da degradação urbanística e da escuridão, depressa percebi que aquela artéria era local de intenso tráfico de drogas. Mais de 20 anos volvidos, o meu trabalho levou-me novamente à rua, a um serviço municipal que, entretanto, lá se instalou. Completamente reabilitada e, agora, exclusivamente pedonal, a rua que - em tempos de D. Manuel I - fora de mercadores e ourives, está irreconhecível e demorei algum tempo a estabelecer a ligação. Artistas de rua, saboneterias, chocolatarias, hotéis, restaurantes e cafetarias de charme (este último qualificativo aplicando-se a todos os locais enumerados). Só as lojinhas de souvenirs em cortiça e com as camis

Atenção

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Querem-na porque lhes falta a energia do Amor. Do amor que não dão e do amor que não recebem. E a atenção que solicitam e que, eventualmente, recebem, dá-lhes a ilusão da importância. Uma importância que não têm, afinal, porque ninguém é verdadeiramente importante sem amor. Viseu, 18 de novembro, o dia em que me foi ensinada a diferença entre ter atenção e ser amada.