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A mostrar mensagens de março, 2010

A Procura

Fui hoje à procura de um estado de alma. Procurei-o a duzentos quilómetros de casa, por entre sólidos geométricos. Como se a distância mo trouxesse de volta, Como se o palpável mo tivesse guardado. Durante a busca, perdi a noção do perdido, Achei a noção do novo achado. Que procuro eu afinal? Quanta ambiguidade! Quero encontrar, não quero encontrar, Procuro, não procuro, Ilusão, desilusão. Ora me concentro na procura, Ora me distraio nas conquistas dos novos achados. Conquistas que me afastam, cada vez mais, Do procurado estado de alma. C'est la saison des pluies La fin des amours Ainsi sous la véranda je regarde pleurer Cet enfant que j'ai tant aimée C'est la saison des pluies L'adieu des amants Le ciel est de plomb il y a de l'humidité dans l'air D'autres larmes en perspective Le temps était de plus en plus lourd Et le climat plus hostile Il fallait bien que vienne enfin La saison maussade C'est la saison des pluies La fin des amours J'ai quitté la

Bases de Dados

Ontem assisti a um seminário sobre “Business Intelligence”. Interessante. Uma espécie de mini-curso intensivo de gestão estratégica para “micro-empresários”… Insistiu-se muito na necessidade de triar, tratar e sistematizar a informação. Conselhos pertinentes numa era de afogamento informativo. Fez-me pensar num curso de Access que fiz há uns tempos atrás, quando surgiu, no gabinete, a real necessidade de gerir a informação. Recordei alguns dos fundamentos básicos da criação de bases de dados: a importância de uma estrutura de base bem “alimentada” e das parametrizações… E como passo a vida a extrapolar, dei por mim a pensar que, talvez, tudo não passe de uma questão de parametrização. Não somo nós o receptáculo (base de dados) de experiências/vivências (informações)? Seleccionamos, triamos, excluímos (“queries”). Aqui também, o resultado depende da parametrização. A única diferença é que somos falíveis e emocionais e nem sempre esta tarefa é executada da forma mais correcta e linear. F