A assimetria das perdas
Mesmo que a perda tenha, segundo as leis da Física, o mesmo
peso que o ganho, para o indivíduo a perda é sempre mais pesada. Vive-se e
revive-se mais a perda. O ganho, no seu canto, é poucas vezes celebrado ou realçado.
Passa logo, efémero.
Não percebo porque ainda se perde tempo com balanços e
projeções emocionais. O prato pende e penderá sempre para o mesmo lado. É
inato.
Temos a memória curta. Demasiado curta. Ofensivamente curta.
Para que byte foram os bons momentos?
«E se perder, vou tentar esquecer-me de vez... conto até três...»
«E se perder, vou tentar esquecer-me de vez... conto até três...»
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