Back to London
Eu – que nem aprecio muito a cidade – voltei a Londres, após
15 dias.
15 dias depois de ter assistido ao concerto de Céline Dion
no O2 Arena, volto a Londres, desta feita, em trabalho, mas com algum tempo
disponível para lazer, e para cumprir mais um sonho, que a vida é curta…
Assisti ao vivo ao musical O Fantasma da Ópera no Her
Majesty’s Theatre. Desde o elenco original encabeçado por Michael Crawford e
Sarah Brightman, e do filme de 2004 que me levou às lágrimas, que tenho vontade
de testemunhar esta produção ao vivo. Valeu cada minuto.
Para começar, o teatro de Sua Majestade é monumental, os
cenários idílicos, o guarda-roupa deslumbrante, a orquestra fabulosa. O elenco
atual – com Ben Foster e Celinde Shoenmaker nos principais papéis - não fica a
dever nada a Crawford, a Brightman & Co.. Alguém me sugeriu recentemente
que deveria voltar às minhas aulas de canto lírico. Não tenciono fazê-lo, mas
confesso que este musical me pôs a viajar no tempo: ao tempo dos aquecimentos
vocais, das medições de tessitura, da discografia de Bartoli ouvida em looping…
Que bom!...
Fiquei sentada ao lado de um expert italiano que bateu os compassos todos e sussurrou as principais
árias, intervaladas por “Fantastico!” e “Bravo!” de 5 em 5 minutos. O público
estava extasiado e, eu, lá larguei mais umas lágrimas.
Posso não adorar Londres, mas depois destas duas incursões
vocais, suspeito que recordarei esta cidade com outro olhar.
Escolho a minha favorita, Think of Me, aqui, na voz de Sarah Brightman, em jeito de homenagem
àquela que imortalizou esta ária e difundiu este musical mais do que ninguém.
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