Céline

É estranha a sensação de ter acabado de concretizar um sonho.

Sigo a carreira da Céline Dion desde os anos 80, ou seja, desde o início. Devido à minha língua das emoções, sempre preferi a sua discografia francófona, muito embora os seus grandes hits sejam em Inglês. Podemos gostar ou detestar, achá-la romântica ou piegas - em questão de gostos vale tudo e respeito tudo -, mas Céline Dion é… Céline Dion. Uma voz potente e uma conexão emocional com o seu público inegualável.

Não foi exatamente no local onde gostaria de a ter visto atuar, mas foi numa das melhores salas de espetáculos do mundo, o O2 Arena, num chuvoso sábado londrino. 
Entrou possante com a rushiana The Power of Love e logo pôs o público em delírio. Como seria de esperar - em Londres sê Londrina - cantou sobretudo em Inglês. Escapou-lhe apenas Le Ballet ornamentada com um duo de dança sensualíssimo e, bien sûr, Pour Que Tu m’Aimes Encore, o seu grande êxito francófono.

Surpreendeu(-me) com o seu apurado sentido de humor (não Inglês…). Referiu-se variadas vezes a René, o Amor da sua vida, recentemente desaparecido, e nomeou Freddie Mercury, Adèle, Labrinth, Witney Houston (a sua musa) e Pink. Emocionou-se várias vezes com as reações do público a quem exprimiu sentidamente a sua gratidão, também várias vezes.

As minhas preferidas são a I’m Alive, Because You Loved Me e Think Twice, mas escolho para aqui deixar a Recovering, a música que a Pink criou e compôs para Dion, no seu luto. Ouvi-a pela primeira vez durante o concerto e fiquei imediatamente em sintonia com a melodia e, sobretudo, com a letra.

Hold me
As I fall apart, baby
Hold me
Here in the dark
'Cause the old me
Run just as far as I could from my heart
Well, I'm going back to the start

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