Indo eu, indo eu a caminho de… Lisboa!
O actual contexto económico arrastou consigo a indústria dos congressos. Há precisamente 3 meses que não voltava a Lisboa em trabalho. E, embora não me possa queixar de uma agenda vazia, a verdade é que a interpretação simultânea e tudo o que ela implica já me fazia falta.
Fomos avisados por um professor na última aula do curso que a nossa vida não voltaria a ser a mesma: muitas viagens e alguns sacrifícios pessoais. Dos quinze finalistas daquele ano, sou a única que continua a exercer e, é verdade, a minha vida nunca mais foi a mesma. E embora tenha optado pelo dito “mercado nacional”, o facto de estar sedeada no interior fez de mim uma constante nómada.
Os meus colegas de Lisboa costumam dizer que sou uma privilegiada por morar na “província” e vir com frequência a Lisboa. Acho que só há muito pouco tempo comecei a entender o significado dessas palavras e a dar-lhes razão…
Afirmo com regozijo que, para mim, a planificação de um novo serviço de interpretação é sempre um grande acontecimento. Desde que a proposta chega até ao discurso de encerramento. É o (re-)programar de uma agenda para quem fica a tomar as rédeas das minhas actividades em Viseu, a preparação/o estudo da temática do evento, a logística da viagem (a ida e a volta), o acertar das agulhas para chegar com a devida antecedência, os intercâmbios com a organização e a equipa técnica, a resolução de imponderáveis, a sensação do dever cumprido. Há também o lado mais pessoal: as leituras que se fazem, os conhecimentos que se travam, os camaradas que se reencontram. Já devo ter dito isso um milhão de vezes: adoro ser intérprete.
Mas também adoro regressar ao lar ou, como cantaria a grande Elba Ramalho, de voltar para o aconchego. No regresso, trago sempre a mala cheia de saudades e de canções. There's no where else on earth I'd rather be.
Esta é uma das minhas preferidas! Prás minhas amigas de Mangualde.
Fomos avisados por um professor na última aula do curso que a nossa vida não voltaria a ser a mesma: muitas viagens e alguns sacrifícios pessoais. Dos quinze finalistas daquele ano, sou a única que continua a exercer e, é verdade, a minha vida nunca mais foi a mesma. E embora tenha optado pelo dito “mercado nacional”, o facto de estar sedeada no interior fez de mim uma constante nómada.
Os meus colegas de Lisboa costumam dizer que sou uma privilegiada por morar na “província” e vir com frequência a Lisboa. Acho que só há muito pouco tempo comecei a entender o significado dessas palavras e a dar-lhes razão…
Afirmo com regozijo que, para mim, a planificação de um novo serviço de interpretação é sempre um grande acontecimento. Desde que a proposta chega até ao discurso de encerramento. É o (re-)programar de uma agenda para quem fica a tomar as rédeas das minhas actividades em Viseu, a preparação/o estudo da temática do evento, a logística da viagem (a ida e a volta), o acertar das agulhas para chegar com a devida antecedência, os intercâmbios com a organização e a equipa técnica, a resolução de imponderáveis, a sensação do dever cumprido. Há também o lado mais pessoal: as leituras que se fazem, os conhecimentos que se travam, os camaradas que se reencontram. Já devo ter dito isso um milhão de vezes: adoro ser intérprete.
Mas também adoro regressar ao lar ou, como cantaria a grande Elba Ramalho, de voltar para o aconchego. No regresso, trago sempre a mala cheia de saudades e de canções. There's no where else on earth I'd rather be.
Esta é uma das minhas preferidas! Prás minhas amigas de Mangualde.
Comentários
Um beijinho.
Sim Amiga é para ti! Para a Rita, a última das minhas "aquisições" (but not the least), a criativa, a doce Rita. Para a Ana, a bem-disposta, a do coração enorme. Para a Aida, a ponderada, a conselheira. Para a Betinha, o meu porto seguro, a madrinha da minha filhota. Atenção! A ordem é perfeitamente aleatória, não se zanguem! Beijos aos milhares!
Sem dúvida, Amiga!
Falando em saudades, que saudades do teu relé!!
Beijos grandes aí para o Oriente!