Edith Piaf

Há dias, a minha amiga Sara Rocha enviou-me por e-mail o vídeo abaixo sob o pretexto de que, quando o ouviu se lembrou imediatamente das minhas vozes femininas… Na verdade, Edith Piaf, e esta música em particular, tem não só a ver com este blogue, como também com todo o meu imaginário musical, visto que ouço Edith Piaf, por influência paterna, desde criança. Nunca escondi as minhas influências musicais francófonas (este blogue é prova disso), bem como a minha preferência por cantores canadianos. Pois bem, este “duo virtual” – muito badalado em 2004 – é, precisamente, interpretado pela saudosa Edith Piaf e por Isabelle Boulay, uma cantora canadiana do Quebec – como a grande Céline Dion – de quem gosto muito. O privilégio de um duo “póstumo e virtual” com uma das vozes mais cristalinas de todos os tempos só tinha sido até então concedido a Charles Aznavour, outro grande nome da cena musical francesa. Mas, esta música, a primeira que Isabelle cantou em público aos 8 anos, era também a música preferida do seu pai, falecido aos 50 e poucos anos, e a música que ela voltaria a cantar durante a cerimónia fúnebre, em sua homenagem. Podem imaginar a carga emocional desta interpretação… A ouvir sem moderação.

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