Amarras

Ultimamente, tenho-me afastado do porto.
Intermitente… Vou e volto…
Nesses episódios sem âncora,
Flutuo, suspiro e sorrio.
Abrando os meus rituais,
Roçando o quase-desleixo;
Não estico o cabelo,
Libertando os meus jeitos naturais,
Calço sabrinas,
Dando descanso à minha postura,
Esqueço-me da agenda,
Quero lá saber…
Logo se vê…
E no caminho de regresso ao cais,
Invade-me este contraditório sentimento de Paz,
Completude…
Procuro as amarras,
Sem pressas…

(Ana B., 13.09.09)

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