Amarras II
Estou a regressar ao cais.
Intermitente… Devagar…
A razão guia-me, o lastro, vertical, começa a pesar,
Recupero os meus rituais,
Procurando o porto seguro;
A lucidez vence, timidamente, a incerteza do sonho,
Guiada pela rememoração do descontrolo,
Da quase-humilhação, do não-eu…
Da queda que deixa marcas…
E neste caminho de regresso ao cais,
Invade-me este contraditório sentimento de Paz,
Completude…
Procuro e vislumbro as amarras,
Estendo-lhes a mão…
Certa de que a estadia em terra será feita de vaivéns,
De amarras soltas, sonhadoras, irreais,
De regressos ao cais, lúcidos, racionais.
Mas agora sei.
Conheço a onda que me leva.
Conheço a onda que me traz…
Intermitente… Devagar…
A razão guia-me, o lastro, vertical, começa a pesar,
Recupero os meus rituais,
Procurando o porto seguro;
A lucidez vence, timidamente, a incerteza do sonho,
Guiada pela rememoração do descontrolo,
Da quase-humilhação, do não-eu…
Da queda que deixa marcas…
E neste caminho de regresso ao cais,
Invade-me este contraditório sentimento de Paz,
Completude…
Procuro e vislumbro as amarras,
Estendo-lhes a mão…
Certa de que a estadia em terra será feita de vaivéns,
De amarras soltas, sonhadoras, irreais,
De regressos ao cais, lúcidos, racionais.
Mas agora sei.
Conheço a onda que me leva.
Conheço a onda que me traz…
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