Silêncios
Há o silêncio sensato dos que não sabem,
A contrastar com o ruído dos ignorantes que julgam saber…
Há o silêncio pacificador do momento de reflexão,
Que se opõe à voz que irrompe e interrompe…
Há o silêncio solitário das noites de insónia,
Contra os sons matutinos do buliço da cidade…
Há o silêncio do consentimento e da resignação,
Ao invés do grito e da agressão do verbo…
E há o silêncio mortífero, sem contra-peso,
O silêncio da não-reacção, da não-resposta,
O silêncio-arma que deixa marcas, devagar…
A contrastar com o ruído dos ignorantes que julgam saber…
Há o silêncio pacificador do momento de reflexão,
Que se opõe à voz que irrompe e interrompe…
Há o silêncio solitário das noites de insónia,
Contra os sons matutinos do buliço da cidade…
Há o silêncio do consentimento e da resignação,
Ao invés do grito e da agressão do verbo…
E há o silêncio mortífero, sem contra-peso,
O silêncio da não-reacção, da não-resposta,
O silêncio-arma que deixa marcas, devagar…
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