Teoria da Disponibilidade
Andei anos a tentar entender
porque te aproximaste de mim. Não fazia, não faço, nem nunca farei o teu
género.
As respostas às nossas dúvidas
mais inquietantes chegam, muitas vezes, quando já desistimos de as procurar e
nas circunstâncias mais incoerentes…
A maturidade tem-me convencido de
que, em caso de dúvida, o mais sensato é virar a página, desistir…
A mulher que querias, que queres
e que sempre quererás, não existe, mas vais continuar a procurá-la, porque
estás convencido que a mereces e que a podes encontrar.
Até lá, ou seja, até sempre, investirás
em tentativas falhadas, em quem estiver disponível e à mão de semear.
Eu só estava disponível. Descobri
isso hoje, na sequência da um zapping, ao aterrar na TV Memória. “Quando não
estou com a rapariga que amo, amo a rapariga com quem estou.”
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