Diário de uma solteirona de férias | Dia 2

Acordei às 3 da manhã a pensar no relatório dos consultores e no tanto que tenho para fazer nas empresas. Tenho de combater esses pensamentos sob pena de arruinar as minhas férias… Tenho de confiar na minha M. Nunca a vi tão entusiasmada e a falar tanto como nas reuniões com os consultores; tenho de me agarrar a esse entusiasmo e passar-lhe as rédeas, pelo menos, durante esta semana.


Esta manhã, fiz uma longa caminhada fotográfica  pela marginal. Estou a gostar. É tudo novo para mim. É tudo descoberta. Não estou com cabeça para ressignificações. Pelo menos, por agora.

Queria ir até ao Cabo Carvoeiro, mas apercebi-me que era longe para ir sozinha. Resolvi então explorar o centro da cidade, conhecer a Fortaleza e pedir informações sobre a travessia para as Berlengas. Parece que terça-feira é um bom dia. Pouca ondulação…


Almocei junto ao Cais de Embarque. Vegetariano. Continuo sem apetite. Eu, sem apetite, ou o meu corpo a pedir-me para não o sobrecarregar. A minha mãe tem enviado mensagens todos os dias a perguntar se tenho comido alguma coisa de jeito… Tadinha…


Voltei ao hotel e dormi a habitual sesta dominical.

Aproveitei tudo o que havia para aproveitar no SPA: banho turco, sauna, jacuzzi, piscina aquecida.

Fui fazer compras de fruta e coisas que posso petiscar no quarto. Não resisti e comprei uma garrafa de vinho. Acho que a vou levar comigo para casa.


Resto da tarde dedicado à leitura.

O livro que a S., a minha psicóloga, me pediu para ler durante estas férias, começou hoje a falar comigo.

Sabem aqueles livros que, só pelo título, eu jamais compraria? É um desses… mas continuo a ser “bem mandada” e boa aluna. É uma chatice…

Logo no primeiro capítulo, aborda o tema do luto numa relação terminada. Dizem alguns que não há regra ou obrigatoriedade para tal. Este livro confirma. Pois bem, acabe-se com luto! Ainda não descobri foi como, mas palpita-me que o dito livro me trará algumas respostas.


Altura para ver a produção fotográfica do dia. Isto tem umas paisagens giras.


Amanhã, tenho companhia para o almoço. Uma das minhas empresárias vive aqui em Peniche. Vou conseguir proferir mais do que 20 palavras num dia.




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