Diário de uma solteirona de férias | Dia 3

Já consigo acordar um pouco mais tarde do que o habitual. É uma conquista.

Passei a primeira hora da manhã a responder a emails. 

 

Estava a preparar-me para ir ao ginásio do hotel quando me deparo com um bicho enorme pousado numa das minhas sapatilhas... Tinha o tamanho de uma noz... Ia desmaiando. Corri para o corredor e encontrei uma rapariga que estava a arrumar um quarto ao lado do meu. Pedi ajuda, mas ela não falava português. Arrastei-a para o meu quarto. Quando viu o bicho, começou a rir-se e, tranquila, pegou num daqueles copos de lavar os dentes e num saco de plástico que enfiou na mão e, zás, capturou o dito cujo. Passei a ser fã dela. Já passei por ela duas vezes depois deste episódio matinal e faço-lhe uma enorme vénia e ofereço-he um grande sorriso.

 

Lá fiz o meu treino, descansada. Hoje, trabalhei braços e costas. Correu bem. A tendinite parece estar a dar-me um descanso.

 

Como combinado, fui almoçar com a minha amiga que vive aqui em Peniche. O almoço foi fantástico e a tarde ainda melhor. Ela levou-me a vários locais que eu queria visitar: ao Cabo Carvoeiro, ao Bairro do Visconde (a Santorini portuguesa), a Papôa e ao Baleal. Adorei cada recanto e fiquei apaixonada por Peniche! Tirei dezenas de fotos e teria muita dificuldade em escolher apenas algumas. Escolhi esta, com a mãe dela, que espelha bem a minha felicidade do momento.

 

Já estou no hotel e escrevo enquanto assisto a mais uma reunião com o advogado dos Lesados. Pergunto-me quando terminará esta luta... E as outras todas...

 

Hoje, vai ser um serão tranquilo de leitura. Amanhã, se S. Pedro quiser, lá vou, finalmente, conhecer as tais Berlengas. 





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